Neste livro, a autora apresenta o patrimônio de arranha-céus desde o primeiro prédio alto do Recife: o Hotel Central, projeto de 1928.
 
Maria Laura revisita, através de fotografias e textos, a arquitetura moderna de Luiz Nunes na década de 1930, as obras de Acácio Gil Borsoi no nos bairros do Centro e Boa Viagem, os azulejos do português Delfim Amorim no IMIP, até os últimos momentos da nossa arquitetura moderna regional, com o edifício Aquarela, de Roberto Soares, na orla da praia.
 
''Com exceção da sede do Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB-PE), da Igreja Nossa Senhora de Fátima e do Cine Art Palacio, todos são edifícios em altura. Esses edifícios tornaram-se parte indissociável da paisagem urbana e da história de nossa cidade. Por meio deles, podemos estudar as transformações urbanas, a legislação e os códigos em voga em diferentes momentos; os planos e projetos urbanos, a atuação dos incorporadores e construtoras e as formas de financiamento; as demandas e desejos dos clientes e a visão dos arquitetos. Podemos ainda estudar questões tipológicas, morfológicas e compositivas, além da integração com as artes plásticas e as relações com a cidade. Esses edifícios incorporam também duas inovações técnicas inventadas e aperfeiçoadas no século XIX que tornaram possível o edifício em altura: o elevador e o concreto armado. Eles são ainda testemunhos das formas de morar e de trabalhar de nossa sociedade.'' (Fernando Diniz)
 
Prefácio do livro por: Fernando Diniz, Professor Titular UFPE
Colaborações: Marina Russell (IPHAN) e Cristiano Borba (FUNDAJ).